domingo, 16 de outubro de 2016

Muito além da Bonequinha de luxo



Esta semana li a matéria do link (http://www.brasilpost.com.br/2016/10/12/audrey-hep_n_12454028.html?utm_hp_ref=comportamento) sobre o fato de as pessoas erroneamente pensarem que a atriz Audrey Hepburn atuou e se consagrou apenas por sua atuação em "Bonequinha de luxo".




Realmente foi neste filme que Hepburn alcançou o grade público e desde então a personagem icônica e seu figurino entraram para o imaginário e o cotidiano dos apaixonados por moda e cinema. No entanto, a moça esbelta e de rosto ingênuo brilhou em filmes como "A princesa e o plebeu", e Sabrina (eu tenho os dois em DVD) que lhe renderam várias estatuetas.







Nesta reportagem eu mesma descobri o lado humanitário da nossa querida "Bonequinha de luxo". Não sabia, por exemplo, que ela atuou em causas humanitárias pela UNICEF dedicando boa parte de sua vida aos necessitados ou que foi uma dedicada dona de casa.




É claro que é impossível não ligar Audrey à Holly à desengonçada personagem do filme, eu mesma sigo páginas no Facebook com fotos e frases hilárias da personagem.
Audrey é uma unanimidade em termos de estilo, beleza, graça e sofisticação, em um tempo em que as curvas de Marilyn Monroe ganhavam os holofotes, mas não somente por isso. Audrey Hepburn nos deixou um legado, um exemplo de como sair do padrão pode nos dar chances de nos tornarmos únicas e especiais,




quinta-feira, 30 de junho de 2016

Compras online: O bichinho me mordeu!

 Quem já realizou uma compra pela internet alguma vez na vida, com certeza vai se identificar com este post. Lembra quando éramos crianças e pedíamos um presente de natal ou aniversário para nossos pais? Ficávamos esperando ansiosamente pela chegada (ou não) do tão sonhado embrulho colorido. Pois então, essa é a sensação de comprar pela internet.















Começa assim, nasce o desejo de comprar algo, uma bolsa, um sapato, roupa ou aquele presente que você quer dar ao seu amor, mas não tem em nenhuma loja na sua cidade ou quando tem  é caro demais. Aí vem a segunda parte, e cá entre nós é a que eu mais gosto: A pesquisa!
Entra em um site, entra em outro, salva um link, faz cadastro na loja, coloca no carrinho virtual e vai pechinchando de página em página até que finalmente desejo, produto, preço e frete nos conquistam e clicamos em comprar. Ehhhhhh \0/.







E lá vamos para as formas de pagamento, que geralmente são boleto, depósito e cartão de crédito. Você pode parcelar de váriasssssss vezes. Comprar no cartão do pai, do namorado e no seu, claro! Depois  vai sentindo mensalmente os efeitos daqueles impulsos loucos que nós mulheres temos quando zapeamos por sites como Ali Express (famoso site da China), Mercado Livre e por aí vai...



Aliás, minha primeira experiência em compras online foi nesse site da China. Como boa mineira desconfiada que sou, custei a ter cartão de crédito, depois custei a confiar que o produto chegaria mesmo. E não é que o site faz jus à sua fama, podem levar até três meses para chegar, mas chega. Podem ser dois números a menos que o seu, mas chega. A roupa pode não ter o tecido que você
esperava, mas um dia chega.





Depois da minha primeira compra nunca mais parei, já comprei meia-calça, vestido, sapato, bandeja para notebook, viagem, diária em pousadas, tinta de cabelo removível, patins, eletrodoméstico...UFA! 
   
E aqui fica minha dita, compre online, mas procure sempre pelas  informações do vendedor e da empresa para não cair em falsas promessas ou pagar por uma coisa que não vale a pena. Existem muitas pessoas agindo de má fé por aí, e você precisa se resguardar desse tipo de situação. Afinal, dinheiro não nasce em árvore ainda.



quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Por que devemos escolher entre ser feliz ou ter razão?



Não sei se já contei para vocês que sou espírita kardecista uma doutrina que me deu muitas respostas e que ainda me intriga bastante. Quando era criança minha mãe me levava para a evangelização (como é chamada a escolinha das crianças) enquanto ela assistia às palestras. Sempre fiquei curiosa sobre o que aconteceria naquele salão onde as luzes brancas se apagavam e acendiam-se alguma vermelhas.

Quando completei idade e maturidade suficientes comecei a freqüentar as chamadas palestras públicas, geralmente nas segundas-feiras e hoje em dia vou pelo menos uma vez na semana em dias alternados.

Bem, fiz toda essa introdução para falar de um assunto abordado na palestra desta semana, “Ser feliz ou ter razão?”. O assunto rendeu tanto que o orador extrapolou o horário, não só pela quantidade de reflexões que o tema propõe, mas também pelo número de exemplos que ele citou no dia-a-dia nas relações entre casais, pais, amigos e familiares em geral.

O ser humano tende a tentar sobrepor-se sobre o outro, em português claro, quer sair por cima. Isso ocorre nos mais diversos tipos de convivência. Volta e meia estamos jogando algo na cara de alguém, cutucando uma ferida, lembrando um deslize do passado ou soltando aquela frase infame: “Bem que eu te avisei!”.



De onde será que vem essa necessidade de provar para o outro que ele está errado e nós estamos certos? Se, sendo pessoas tão diferentes, nascidas e criadas em lares diferentes, escolas, bairros, e sofrendo diversas influências. Por que desejar que o outro que veio de uma origem tão distinta da nossa pense e haja como nós?

Vejo muitos relacionamentos se desfazendo quando casais ou amigos que tentaram mudar o outro e sem sucesso preferem abandonar o barco.



Sofremos por esperar demais do outro, projetar neles as nossas vontades e ideais de felicidade, mas esquecemos que a nossa felicidade depende só e unicamente de nós mesmo, e de mais ninguém.




E se depois disso tudo você ainda achar que precisa dar a última palavra para sentir-se feliz, desculpa meu amigo, mas eu concordo em discordar de você e acredito que você acabará sozinho.  

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Eu amo Juiz de Fora

Nesta semana a Princesinha de Minas, nossa querida Juiz de Fora completa mais um ano de vida e convido você a me dar alguns minutinhos do seu tempo e fazer uma reflexão de como era a cidade quando você era jovem e como ela está nos dias de hoje.



Estava indo para o trabalho uma manhã dessas, era um início de dia lindo, com céu azul, sol brilhando, as árvores do centro floridas, e eu pensei: Nossa como JF é charmosa e a gente nem sempre se dá conta disso. É tanta correria, do trabalho para a academia, para a faculdade, para o mercado e quando nos damos conta, já anoiteceu.


Mas você já se deu conta que o nosso centro histórico, ali, bem ali na Praça da Estação é um charme de lugar? Tem seus problemas, como pedintes, transeuntes digamos meio estranhos, botecos duvidosos, barulho e poluição, mas qual cidade em expansão não os tem?   




Ainda falando da minha reflexão matinal sobre JF, tentei resgatar em qual momento da minha vida me dei conta da importância da cidade em que nasci e fui criada, quando construí minha percepção e formei minha opinião sobre a cidade. Lembrei-me então das primeiras vezes em que fui à Biblioteca Murilo Mendes fazer trabalhos de escola – sim, porque naquela época não tinha esse negócio de Google que dá tudo mastigado pra gente- e me recordei  das primeiras vezes em que fui sozinha ao centro.



Que sensação gostosa de me se sentir um pouco adulta, responsável, e fazer parte daquela cidade de alguma forma. Andar pelas ruas desbravando suas veredas, cada esquina, lojas de nosso comércio, aprender os nomes e atalhos.



Sempre quis sair daqui, não porque não goste daqui, ou pense ser pequena demais para minhas ambições, mas porque quero ter experiências novas, em outros lugares. No entanto, confesso que toda vez que passo alguns dias fora, adoro voltar e passar por essa tal Praça da Estação, pelo Parque Halfeld, o Calçadão, pela Avenida Itamar Franco que um dia foi a Av. Independência e até mesmo pela caótica Getúlio Vargas.



Essa é minha cidade, foi onde nasci e me criei, e apesar de não ser mais tão segura como nos tempos do colégio e por estar sitiada por bandidos, ainda é uma cidade que acolhe as diferenças de cor e gênero, os estudantes da região e todos que decidem construir uma vida aqui. Isso tudo foi só para dizer que eu amo Juiz de Fora!


sexta-feira, 24 de abril de 2015

Aceita que dói menos

Ontem eu estava sem sono e comecei a assistir a um debate sobre temas polêmicos abordados pela TV GLOBO, que comemora 50 anos em 2015 e resolveu fazer um programa especial para tratar de assuntos polêmicos como a homossexualidade.

A intenção foi boa, mas em alguns momentos me vi confusa sobre o real sentido de promover esta discussão. Convidaram um pastor, uma desembargadora, um autor de novelas e o Jô Soares. Ok, todos já sabiam que isso daria o que falar, e deu.


Quando os participantes foram anunciados já pensei: “Esse pastor será sabatinado!”. E não deu outra. Uma emissora como a Globo, criticada por expor demais o tema homossexualismo, convidar um pastor para falar sobre o tema?

Acho justo e válido o debate de idéias, porém, além de ser a minoria no debate, o tal pastor não fez questão alguma de minimizar os atritos, pelo contrário reforçou suas idéias, no mínimo preconceituosas, para não dizer outra coisa.



Não é uma questão de estar certo ou errado, de ser a favor ou contra. Aceite você ou não, como eu sempre digo: O mundo é gay!  E vai continuar a ser ache você normal ou não.
Não concordo com essas pessoas que se referem aos gays com frases do tipo: “Ele é uma pessoa ótima, estudioso, trabalhador, adoramos ele.” Como se ser gay fosse um defeito: “Ah ele é gay, mas faz faculdade... é engraçado!”.

Como assim? Como os gays deveriam ser? Se for gay tem que ser bem sucedido, ou não será aceito na sociedade? Ser engraçado é pré-requisito? Temos que parar de enxergá-los como anormais ou com algum tipo de doença.



Realmente é estranho lidar com as diferenças no início , tudo o que é novo leva um tempo para ser digerido por nossos conceitos, mas homens e mulheres que se interessam por seus semelhantes sempre existiram, a diferença é que agora os tempos são outros e eles tem coragem de assumir o que são e sair das “sombras”.




Vamos buscar ser mais tolerantes e mais “normais”, aposto que seremos muito mais felizes. Aceita que dói menos!  

sexta-feira, 6 de março de 2015

REFLEXÕES SOBRE O INFERNO ASTRAL PRÉ ANIVERSÁRIO


 Fazer aniversário é muito legal As pessoas lembram-se de você, enchem sua timeline de mensagens bonitas, te mandam um Whats, e se você tiver sorte até te darão um presentinho. Mas tirando isso, outra coisa vem acompanhando as lembrancinhas e abraços, o inferno astral de aniversário.


 Sabe aqueles dias em que tudo parece dar errado, você não tem paciência com ninguém – e ninguém com você, porque você  está insuportável- você perde o ônibus, quebra as unhas, seu chefe te dá um esporro, o carro passa e te joga água, e por aí vai...



 Quando essas coisas acontecem isso costuma te fazer pensar sobre a sua existência, coisas do tipo: O que eu estou fazendo da minha vida? Este emprego era o que eu queria? Vou me casar com essa pessoa? Minha família me ama? Essas e outras indagações são comuns, mas às vésperas de ficar mais velho, e consequentemente mais responsável, a coisa piora.



 Justo no dia em que era para ser seu, todo seu, você é o centro do mundo e pode se sentir assim pelo menos nessa data querida, também é o dia em que você se cobra mais, fica cheio de incertezas e expectativas.





 É aí que chega aquele abraço, que muitas vezes vem da sua mãe te dizendo que te ama tanto que até dói e que você é a razão da vida dela... Pronto! Aquela nuvem que pairava sobre a sua cabecinha some como se nunca tivera existido e você se sente especial novamente, porque até a meia-noite aquele dia ainda é seu, todo seu e nada de dramas já que ele só acontece uma vez ao ano.




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Minha relação (conturbada) com os doces

Um dia desses ouvi a seguinte frase do meu namorado: "Nada de beijinho"! Frase um pouco estranha de se ouvir vinda da pessoa amada. Calma, eu explico. O beijinho ao qual ele se referia é aquele docinho maravilhoso feito com leite Ninho e recheado com Nutella.



Sim, eu sei, é uma bomba para qualquer mocinha que queira manter o corpo em forma. Mas não sou dessas que recusa nem essa, nem qualquer outra iguaria que tenha como ingrediente o mínimo de açúcar ou chocolate.

Mas é aí que mora o perigo, sempre fui vítima do efeito sanfona, emagreço e engordo com certa constância,  apesar de nunca ter sido exatamente gordinha. Como filha de uma diabética, hipertensa e com alguns quilinhos a mais até deveria me privar desses prazeres mundanos, mas quem disse que consigo? É só aparecer um brigadeiro, cupcake, bolos e afins que meus olhinhos se enchem de alegria, e tudo foi agravado depois que fiz um curso de cozinheira, pois gostando e sabendo fazer, a coisa fica realmente feia.

Percebendo esse comportamento ao longo dos anos e sedentária de pai e mãe, decidi às vésperas de minha formatura que deveria cuidar mais do meu corpo e me matriculei em uma academia. E lá se vão três anos entre supinos, agachamentos, esteiras e aulas de TRX.
Mas não pense você que é fácil, emagrecer ou passar a ter algum condicionamento físico exige abstinência, disciplina e dedicação. Academias não operam milagres e é preciso ser forte.




Hoje vivo no método da compensação, como o que quero, não me privo, mas no dia seguinte corro como um ratinho de laboratório e tento manter minha ficha na academia em dia. Além disso tenho um supervisor capacitado para tal (o Rafa - meu namorado), que me puxa as orelhas quando saio muito da linha. Gosto de doces mesmo, um chocolatinho me faz muito feliz, mas quero me cuidar e chegar aos 50 com o mínimo de dignidade.