quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Trocando a noite pelo dia


Com certeza você já ouviu alguma vez na sua vida alguém soltar a seguinte frase: “estou trocando o dia pela noite!”, ouviu, ou não ouviu? Pois bem, agora eu te digo que o processo contrário, soa muito melhor aos meus ouvidos. Sim! Estou trocando a noite pelo dia, o que não é muito recente, já que faz quase seis meses que deixei meu emprego.

 Quem me conhece sabe que fui garçonete em um pub juizforano por sete anos, uma das melhores coisas que já me aconteceram e que me transformaram em quem eu sou hoje.
Trabalhar na noite me possibilitou, entre outras coisas, conhecer  pessoas de diversas idades, estilos, culturas, e caráter diferentes, além de bebidas, amigos,  situações e amores que vou guardar pelo resto da vida.


Estudei, viajei, comprei (na medida do possível) todos os mimos e roupinhas que eu ando usando por aí e fui muito feliz, mas chega uma hora em que nosso relóginho biológico fala mais alto, e depois de ver tantas gerações passando diante dos meus olhos, “resolvi mudar e fazer tudo o que queria fazer”, como diria Rita Lee.


Trabalhar na noite é legal, porque te permite ter outras atividades durante o dia, como fazer uma faculdade, um curso de inglês, malhar...essas coisas, mas por outro lado, muitas vezes você fica chupando  dedo enquanto seus amigos vão a uma formatura, aniversário, viagem, ou simplesmente combinam de assistir Game of Thrones na casa de um deles. E isso é chato! E como é.

Além disso, se o cupido fez o favor de flechar o seu coração, cuidado meu amigo, porque não é qualquer um que suporta o fato de não poder ir a todos os programinhas de sábado à noite  citados acima. Felizmente o meu, até onde eu sei, suportou, e com muito bom humor. A gente se virava para manter a vida social em dia e o trabalho também.  E agradeço muito a ele por isso. Foram quase dois anos nessa maratona (te amo, amor ...rs).


O que quero dizer é que apesar de todos os prós e contras, vale a pena passar por tudo isso se você tem um objetivo, e por mais  que o meu ainda esteja um pouquinho distante, mas não tanto, estou me sentindo muito feliz em acordar às 6h com um sol lindo na minha janela, indo malhar, e aí sim, começando a trabalhar. Ainda por cima, esse sol ainda me espera para se despedir quando saio. 



Tenho os fins de semanas livres e não passei um dia sequer destes em casa de pijama, pelo contrário, ás vezes até recuso convites. Tinha muito medo no início, mas hoje posso dizer que trocar o a irmã lua, pelo irmão sol, foi a melhor coisa que eu fiz!