sexta-feira, 29 de maio de 2009

Jornalismo diário


Sentir na pele o que é fazer jornalismo diário, me faz ver o que eu posso, e no que eu dependo dos outros para fazer.
Dependo de coisas que as pessoas fazem, onde elas estão e eu preciso seguir cada pesso de suas ações.
Em resumo, eu vivo a vida delas para fazer meu trabalho.
Mas, o padeiro depende de que as pessoas comam pão, o médico depende de que as pessoas fiquem doentes, e os bombeiros de que hajam incêndios, então por que eu não posso depender de pessoas?
O diferencial é a maneira como eu coloco os fatos, a maneira como eu vou atrair meu interlocutor.
No Muzik tenho liberdade para criar, ser despojada e até piadista.
No estágio devo seguir regras e padrões e ser o mais objetiva possível.
Agora entendo o que queria dizer a "Literatura de dois gumes" de Antônio Cândido.
Agora estou conhecendo as duas faces do fazer jornalístico.
O que por vezes tem me deixado tensa e cansada , e por outras entusiasmada e feliz...isso é o jornalismo.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Das dores que conheço, é a única que vale a pena!


Melhor que a dor do amor, que a dor da perda e a da saudade.
Apesar de saber que vai estar comigo para sempre, sei que veleu a pena pela beleza e pelo seu significado para mim.

terça-feira, 19 de maio de 2009

O preço do silêncio é muito mais caro que o preço da livre circulação das idéias


Revogação da Lei de Imprensa

Por Luciana Peralta

Desde o regime militar a imprensa é vigiada e punida pela Lei de Imprensa, com o objetivo de silenciar jornais e revistas.
Depois de 42 anos da assinatura desta lei, com sete, dos 11 votos, o Supremo Tribunal Federal extinguiu a lei na última quinta-feira (30). De acordo com o ministro Celso de Mello, "não há nada mais nocivo do que um estado tentar controlar a opinião e o pensamento".

O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Juiz de Fora, Nelson Toledo, ressalta que o fim da Lei de Imprensa é uma reivindicação antiga do movimento sindical e da categoria. "Mas faz-se necessária uma legislação que regule a relação entre meios de comunicação e sociedade, uma vez que a mídia está cada vez mais presente na vida das pessoas. A destituição integral da Lei sem a fixação de novos padrões de conduta poderá acarretar em 'brechas' no jornalismo e decisões judiciais equivocadas", questiona.

A Lei de Imprensa tinha o objetivo de constranger os jornalistas a não publicarem certas matérias. Um de seus artigos dizia que os veículos de comunicação eram obrigados a conceder o direito de resposta para os que se sentissem prejudicados, acarretando altas multas às empresas jornalísticas, para intimidar, já que esse direito era usado de maneira desproporcional. "Ficou um vácuo em relação a essa questão do direito de resposta, o que reforça a minha preocupação com uma legislação específica", afirma Nelson.
"A Ditadura Militar deixou tristes marcas em nossos veículos de comunicação. Creio que a revogação da Lei de Imprensa vem em boa hora, pois irá possibilitar maior transparência em nossa mídia, que não mais terá limitada a sua liberdade", enfatiza o presidente da Câmara de Vereadores de Juiz de Fora, vereador Bruno Siqueira.

A Lei de Imprensa, editada em 1967, pelo marechal Humberto Castello Branco, previa censura prévia a meios de comunicação, apreensão de publicações pelo governo e prisão específica para jornalistas que descumprissem a lei. Com a revogação da lei, os juízes não poderão tomar decisões baseadas no texto de 1967. O julgamento de jornalistas passa ser feito de acordo com os Códigos Penal e Civil.
"A Lei de Imprensa na verdade era uma espécie de censura prévia. O fim da Lei de Imprensa não significa que o jornalista vai poder falar mal de fulano ou sicrano, sem responder por isso. De qualquer forma o jornalista vai responder por seus atos. E o direito de resposta vai passar a ser definido de acordo com a gravidade do fato. Os Códigos Civil e Penal definem o que é calúnia, injúria e difamação, o que na Lei de Imprensa era meio vago", destaca a jornalista Denise Ribeiro.

De acordo com o presidente do Sindicato,é necessária uma nova Lei de Imprensa, atualizada com o cenário sócio-político atual. "Existe em plenário da Câmara desde agosto de 1997, o projeto de uma nova legislação para a imprensa - cujo conteúdo está expresso no substitutivo do deputado Vilmar Rocha (PFL - GO) ao PL 3.232/92. Por isso, acho que é necessária uma legislação específica, moderna, que contemple o exercício profissional e a atuação dos veículos", conclui Nelson.

O que diz os Códigos Civil e Penal
Quem cometia calúnia poderia ser punido com detenção de 6 meses a 3 anos e multa de 1 a 20 salários mínimos.
No Código Penal, quem comete calúnia está sujeito a penas de 6 meses a 2 anos de detenção e multa.
Quem difamava alguém poderia ser punido com detenção de 3 a 18 meses e multa de 2 a 10 salários mínimos.
Pelo Código Penal, quem difama pode ser punido com detenção de 3 meses a 1 ano e aplicação de multa.
Quem cometia injúria poderia ser punido com detenção de 1 mês a 1 ano ou multa de 1 a 10 salários mínimos.
Pelo Código Penal, a pena para quem comete injúria pode ser de detenção de 1 a 6 meses ou multa.
A eventual indenização deveria ser fixada em valores que variavam de 2 a 20 salários mínimos.
O Código Civil não prevê limitação para os valores referentes a eventuais indenizações.



domingo, 17 de maio de 2009

Quando você passa


Esse turu turu turu aqui dentro,
me faz turu turu turu quando você passa.
Meu olhar decora cada movimento, até seu sorriso me deixar sem graça

Se eu pudesse te entender
dominar teus sentimentos
controlar seus passos,
ler sua agenda e pensamento
Mas meu frágil coração acelera o batimento e faz turo turu turu.

E turu tatuado em meu peito
gruda e o turu turu turu não tem jeito.
deixa sua marca no meu dia a dia
nesse m isto de prazer e agonia.


Nem estou dormndo mais, já não saio com os amigos
Sinto falta dessa paz que encontrei no seu sorriso
Qualquer coisa entre nós vem crescendo pouco a pouco
e já não nos deixa sós
isso vai nos deixar loucos.


Se é amor, sei lá
Só sei que sem você parei de respirar
E é você chegar,
pra esse turu turu turu vir me atormentar.

Eu desisto de entender
é um sinal que estamos vivos,
pra esse amor que vai crescer
não há lógica nos livros
e quem poderá prever um romance imprevisível
com um turu turu turu tutu turu turu tu...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pessoa certa


Você está procurando a pessoa errada, no lugar errado!

Desde muito nova aprendi que toda brincadeira tem um fundo de verdade, mais tarde aprendi que quando uma pessoa diz uma coisa, é normal, relevante, mas quando mais de uma pessoa fala devo me preocupar.

Talvez seja verdade.

Quem sabe eu realmenete esteja frequentando lugares onde pessoas vazias procuram relações efêmeras.

Mas me parece que isso acontece em todos os lugares, não vai ser trocando de balada ou de circulo de amizades que vou conhecer alguém que leve alguma coisa a sério.

Só para acrescentar no comentário de uma das pessoas citadas lá em cima, "não entendo como alguém tão popular quanto você está solteira".

Poxa!

Eu posso conhecer 5465465465465 pessoas, isso não muda o fato de que eu não tenha conhecido a pessoa certa.

E se eu já conheci?

E se eu passo por ele todos os dias e não percebi?

E se ele for um dos meus amigos e eu sou cega e ainda não enxerguei?

Mas quem disse que existe a pessoa certa?

Ninguém é perfeito, eu não sou perfeita.

Então a solução é encontrar alguém que simplesmente me faça sentir palpitações, e que essas nunca acabem.

Que me faça escutar uma música e lembrar dela.

Que eu saia de casa com um sorriso enorme no rosto por saber que mais tarde quando eu estiver cansada e confusa, me sinta feliz por saber que vou encontrá-lo.

É pedir demais? Creio que não!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ter tempo







A vida está passando, as pessoas estão indo e estamos perdendo a oportunidade de fazer coisas e estar com elas.
Me dei conta disso há um tempo atraz, e pensei ter aprendido a lição de que devo dar prioridade às coisas que estão realmente precisando de mim e não só àquelas que são impostas pelo meu trabalho ou estudo.
No início do ano perdi um grande amigo por total desleixo e "falta de tempo".
Tempo esse que eu conseguia para todas as outras coisas, menos para 15 ou 20 minutos em um dia de 24 horas.
Ele foi tirado (ou eu deixei que partisse) de uma hora para a outra, e era tarde demais para tentar fazer algo.
Hoje a história se repetiu!
Eu sabia que estava para ver outra pessoa partir, mas estava sempre ocupada demais para ir visitar alguém que estava nos deixando.
E foi o que aconteceu, eu soube tarde demais que ela havia partido e só me restou chorar.
Chorar para aprender mais uma vez com a dor que devo arranjar tempo para as pessoas que me amam e que se importam comigo.
Preciso diminuir minha velocidade, para ver uma rosa desabrochar, o sol nascer e se pôr, um amor nascer e até para sofrer. Não tenho tido tempo nem para passar por minhas pequenas derrotas, um dia desses tive que passar por cima de uma dor de amor, o que chamamos de "dor de cotovelo" de um dia para o outro, pois não tinha tempo para curtir fossa.
E talvez diminuir essa minha velocidade, me torne mais humana, não que eu não seja romântica, isso sou até demais, mas isso só me torna mais grágil.
Não quero ser frágil, quero viver, quero ter tempo!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

"Estágio de Sá"


Em fevereiro deste ano consegui uma vaga no estágio da Agência Experimental de Jornalismo fa Faculdade Estácio de Sá (FESJF) onde curso o 3º período do curso de Jornalismo.
Fiquei muito feliz, porque almejava esse estágio desde o ano passado.
Aqui no estágio conheci muita gente legal e interessante, de lugares e culturas diferentes.

Apesar de ser apenas um laboratório a cobrança é grande, e trabalhamos como "gente grande" cobrindo eventos internos e externos ligados à faculdade.

Na semana passada tivemos nossa Semana de Comunicação, onde aconteceram palestras e oficinas ligadas a nossa área.

No estágio acabamos ficando todos muitos amigos, nós de Jorn e os meninos de PP(Publicidade e Propaganda) e da Magna de Administração.

Fazemos altas bagunças lá no refeitório quando vamos tomar café, fato que até já nos rendeu uma "fumada", "pito", "esporro" ou como queira, agora estamos nos policiando para não nos reunirmos em 17 para tomar café e tocar vilolão.

Ahauhauauh!

O estágio também é um bom lugar para se paquerar ou flertar, salva-se rara exeções, alguns garotos são uns fofos, mas não estamos aqui para isso néh.

Será?

Bem, é isso!

Estagiar é o momento de ensaiar o que você vai fazer quando estiver formado, e é o lugar onde você pode errar, e errar até atingir um nível maior de conhecimento.

E aqui você pode brincar em serviço, que o máximo que irá acontecer...é ter seu contrato cancelado.

Ops, por falar nisso, preciso produzir... atá mais.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Sou eu, ou são vocês?


Andam dizendo que estou estranha, que não sou a mesma de algum tempo atraz.

Mas o que terá acontecido?

Será que sou eu, ou são vocês?

Será que eu mudei tanto assim nos últimos tempos que nem eu mesma tive tempo pra perceber?

Perceber que estou séria demais, descontente com minha vida, fazendo as coisas sem amor e simplesmente me deixando ser levada por elas?

Indo a faculdade por ir, fazendo estágio por fazer, trabalhando por precisar, amando por necessidade.

Será que você não consegue ver que fui fatalmente magoada por alguém que conquistára meu coração e que de repente me pediu para esquecê-lo. Obrigando-me a tirar aquele sorriso do meu rosto, aquele comichão na barriga e aquela voz do meu ouvido.

E que isso me fez ficar desacreditada de amores e sensações repentinas.

Eu apenas continuo a acreditar na intensidade das coisas, tanto que compreendi que passei por momentos de intensidade, mas que eles chegaram ao fim, e que nem por isso eu vou dizer que não valeu a pena.

Mas não posso mudar o fato de ainda estar me recuperando.

Mas falei tudo isso, e é sim sobre aquele japonês, não negarei.

Mas não é ele o causador da minha seriedade repentina, e sim as grandes responsabilidade às quais eu me comprometi a assumir.

Ainda estou me adaptando a elas, e isso demanda tempo.

E se não for eu, e se vocês que não conseguem perceber que eu estou crescendo, e me tornando alguém mais resposável ainda do que sempre fui.

Pois sempre estudei e trabalhei para ter as minhas coisas, nada veio fácil pra mim.

Só que um dia isso tudo começa a pesar.

Enquanto as pessoas normais da minha idade saem e se divertem, eu passo as madrugadas trabalhando para conquistar o que eu quero.

Por favor entenda-me, e se não puder, tudo bem, até eu não consigo me entender!