segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Minha relação (conturbada) com os doces

Um dia desses ouvi a seguinte frase do meu namorado: "Nada de beijinho"! Frase um pouco estranha de se ouvir vinda da pessoa amada. Calma, eu explico. O beijinho ao qual ele se referia é aquele docinho maravilhoso feito com leite Ninho e recheado com Nutella.



Sim, eu sei, é uma bomba para qualquer mocinha que queira manter o corpo em forma. Mas não sou dessas que recusa nem essa, nem qualquer outra iguaria que tenha como ingrediente o mínimo de açúcar ou chocolate.

Mas é aí que mora o perigo, sempre fui vítima do efeito sanfona, emagreço e engordo com certa constância,  apesar de nunca ter sido exatamente gordinha. Como filha de uma diabética, hipertensa e com alguns quilinhos a mais até deveria me privar desses prazeres mundanos, mas quem disse que consigo? É só aparecer um brigadeiro, cupcake, bolos e afins que meus olhinhos se enchem de alegria, e tudo foi agravado depois que fiz um curso de cozinheira, pois gostando e sabendo fazer, a coisa fica realmente feia.

Percebendo esse comportamento ao longo dos anos e sedentária de pai e mãe, decidi às vésperas de minha formatura que deveria cuidar mais do meu corpo e me matriculei em uma academia. E lá se vão três anos entre supinos, agachamentos, esteiras e aulas de TRX.
Mas não pense você que é fácil, emagrecer ou passar a ter algum condicionamento físico exige abstinência, disciplina e dedicação. Academias não operam milagres e é preciso ser forte.




Hoje vivo no método da compensação, como o que quero, não me privo, mas no dia seguinte corro como um ratinho de laboratório e tento manter minha ficha na academia em dia. Além disso tenho um supervisor capacitado para tal (o Rafa - meu namorado), que me puxa as orelhas quando saio muito da linha. Gosto de doces mesmo, um chocolatinho me faz muito feliz, mas quero me cuidar e chegar aos 50 com o mínimo de dignidade.


  
 

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