segunda-feira, 8 de junho de 2009

"Tempo, tempo mano velho"


Ultimamante algumas milhares de dúvidas tem rondado minha cabeça.
Eu realmente tenho pouco tempo de parar e pensar em todas elas, mas geralmente elas não sabem a hora de chegar, e insistem em surgir geralmente quando eu mais deveria estar pensando ou fazendo alguma coisa importante.
Um dos principais questionamentos, é: Será que estou fazendo a coisa certa agora?
Digo isso porque tenho sentido que a inércia da minha vida está me controlando e me deixando sem tempo para nada.
Um dia desses enquanto ia do estágio para casa, dentro do ônibus, comecei a me lembrar de um affair que eu tive há algum tempo, e que não foi muito bem sucecido. Eu desenterrei esse assunto, para dizer que não tive muito tempo para curtit a fossa, aquela dorzinha de sentimento de perda que fica quando não conseguimos engatar um romance com alguém.
Eu tive que me recuparar logo da dorzinha chata, porque tinha mil coisas pra fazer e não podia ficar em casa debaixo das cobertas, me emtupindo de chocolates e assistindo a Sessão da tarde.
Foi quando, então na última sexta-feira, eu estava no estágio pensando nessa falta de tempo, me debrucei na mesa e esbarrei no teclado do pc e de repente abriu uma daquelas mensagens que a gente recebe por email, aquelas de "Seja feliz", "Dê valor à sua vida", "Perdoe os outros".
Essa era de Santa Terezinha. Eu me lembro de na adolescência ter sido devota da Santa quando queria muito uma coisa quase impossível (por ser coisa de adolescente boba, eu nem me atrevo a contar o que era) , mas enfin.
O curioso, é que eu nem estava com o email aberto, e logo depois de ler a mensagem procurei-a no desktop e não encontrei.
Fiquei indignada, preocupada e assustada com o que li. No meio da oração que a mensagem trazia dizia, "Você está exatamente onde deveria estar".
Como explicar isso?
Foi um sinal para eu parar de reclamar de não ter tempo pra nada.
Afinal, fui eu quem escolhi fazer faculdade, implorei a Deus por um estágio, e sempre quis e preciso trabalhar para pagar meus estudos, roupas, alimentação fora de casa e viajens.
Talvez seja mesmo a hora de parar de culpar o tempo, se fui eu quem quis abraçar o mundo e fazer tudo ao mesmo tempo.



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