quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Quali-signo?


Sim ela chegou! A matéria tão temida por mim depois de tantos comentários de amigos que estavam em períodos mais avançados do que o meu.
No entanto, eu precisava passar por ela para tirar minhas próprias conclusões, e cá estou eu, declarando o meu amor e meu ódio pela disciplina.
Estou lendo o pocket "O que é semiótica", de Lucia Santaella, em que a autora faz uma introdução sobre o tema e vai capítulo a capítulo exemplificando com situações do dia-a-dia como esta se aplica em nosso cotidiano.
No começo fonfesso que achei a leitura do livro um tanto quanto difícil, interessante talvez para um aluno de psicologia, mas depois de um tempo passei a perceber que a semiótica está muito mais presente em minha vida do que eu poderia supor.

Ao ler então a definição do "pai da semiótica", Pierce, tive essa certeza ainda mais clara. Na página 49 do livro O QUE É SEMIÓTICA, a autora fez uma observação muito interessante que explica porque quando esperamos muito por uma coisa, acabamos nos decepcionando tanto com a imagem que criamos e por não conseguimos o que queríamos.
"Quando qualquer coisa, por mais fraca e habitual que seja, atinge nossos sentidos, a excitação exterior produz seu efeito em nós. Tendemos a minimizar esse efeito porque nossa resposta a ele é, no mais das vezes, indiscernível"(...)
"Há momentos, entretanto, em que esse estado duplo de uma mesma consciência torna-se dominante e proeminente.
Então, a descrição de seus caracteres aparece-nos de moda mais preciso. São os estados de choque, surpresa, luta e conflito profundo que acompanham todas as percepções inesperadas.
Esperávamos uma coisa ou passivamente a tomávamos como garantida, tinhamos a imagem dela em nossas mentes, mas a experiência, intrusa e forasteira, brutalmente empurra aquela idéia para o fundo e nos impede de pensar de modo diferente"(...)

Bem, isso tudo foi só para dizer que eu me identifiquei com a secundidade de Pierce, e que mesmo eu acredite que ele era um louco, que não tinha mais o que fazer, devo adimitir que seus estudos são de garnde importência para meus estudo de semiótica.



Sin-signo, quali-signo e legi-signo, todas essas palavras que aparentemente não fazem sentido algum passaram a fazer parte do meu vocabulário. Afinal, eu estou aqui para aprender.



Mas Pierce, precisava de tantos nomes e conceitos? Brincadeirinha, rs!!!

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