Ontem eu estava sem sono e comecei a assistir a um debate sobre temas polêmicos abordados pela TV GLOBO, que comemora 50 anos em
2015 e resolveu fazer um programa especial para tratar de assuntos polêmicos
como a homossexualidade.
A intenção foi boa, mas em alguns momentos me vi confusa
sobre o real sentido de promover esta discussão. Convidaram um pastor, uma
desembargadora, um autor de novelas e o Jô Soares. Ok, todos já sabiam que isso
daria o que falar, e deu.
Quando os participantes foram anunciados já pensei: “Esse
pastor será sabatinado!”. E não deu outra. Uma emissora como a Globo, criticada
por expor demais o tema homossexualismo, convidar um pastor para falar sobre o
tema?
Acho justo e válido o debate de idéias, porém, além de ser a
minoria no debate, o tal pastor não fez questão alguma de minimizar os atritos,
pelo contrário reforçou suas idéias, no mínimo preconceituosas, para não dizer
outra coisa.
Não é uma questão de estar certo ou errado, de ser a favor
ou contra. Aceite você ou não, como eu sempre digo: O mundo é gay! E vai continuar a ser ache você normal ou não.
Não concordo com essas pessoas que se referem aos gays com
frases do tipo: “Ele é uma pessoa ótima, estudioso, trabalhador, adoramos ele.”
Como se ser gay fosse um defeito: “Ah ele é gay, mas faz faculdade... é
engraçado!”.
Como assim? Como os gays deveriam ser? Se for gay tem que
ser bem sucedido, ou não será aceito na sociedade? Ser engraçado é pré-requisito?
Temos que parar de enxergá-los como anormais ou com algum tipo de doença.
Realmente é estranho lidar com as diferenças no início ,
tudo o que é novo leva um tempo para ser digerido por nossos conceitos, mas
homens e mulheres que se interessam por seus semelhantes sempre existiram, a
diferença é que agora os tempos são outros e eles tem coragem de assumir o que
são e sair das “sombras”.
Vamos buscar ser mais tolerantes e mais “normais”, aposto
que seremos muito mais felizes. Aceita que dói menos!
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