quinta-feira, 28 de maio de 2015

Eu amo Juiz de Fora

Nesta semana a Princesinha de Minas, nossa querida Juiz de Fora completa mais um ano de vida e convido você a me dar alguns minutinhos do seu tempo e fazer uma reflexão de como era a cidade quando você era jovem e como ela está nos dias de hoje.



Estava indo para o trabalho uma manhã dessas, era um início de dia lindo, com céu azul, sol brilhando, as árvores do centro floridas, e eu pensei: Nossa como JF é charmosa e a gente nem sempre se dá conta disso. É tanta correria, do trabalho para a academia, para a faculdade, para o mercado e quando nos damos conta, já anoiteceu.


Mas você já se deu conta que o nosso centro histórico, ali, bem ali na Praça da Estação é um charme de lugar? Tem seus problemas, como pedintes, transeuntes digamos meio estranhos, botecos duvidosos, barulho e poluição, mas qual cidade em expansão não os tem?   




Ainda falando da minha reflexão matinal sobre JF, tentei resgatar em qual momento da minha vida me dei conta da importância da cidade em que nasci e fui criada, quando construí minha percepção e formei minha opinião sobre a cidade. Lembrei-me então das primeiras vezes em que fui à Biblioteca Murilo Mendes fazer trabalhos de escola – sim, porque naquela época não tinha esse negócio de Google que dá tudo mastigado pra gente- e me recordei  das primeiras vezes em que fui sozinha ao centro.



Que sensação gostosa de me se sentir um pouco adulta, responsável, e fazer parte daquela cidade de alguma forma. Andar pelas ruas desbravando suas veredas, cada esquina, lojas de nosso comércio, aprender os nomes e atalhos.



Sempre quis sair daqui, não porque não goste daqui, ou pense ser pequena demais para minhas ambições, mas porque quero ter experiências novas, em outros lugares. No entanto, confesso que toda vez que passo alguns dias fora, adoro voltar e passar por essa tal Praça da Estação, pelo Parque Halfeld, o Calçadão, pela Avenida Itamar Franco que um dia foi a Av. Independência e até mesmo pela caótica Getúlio Vargas.



Essa é minha cidade, foi onde nasci e me criei, e apesar de não ser mais tão segura como nos tempos do colégio e por estar sitiada por bandidos, ainda é uma cidade que acolhe as diferenças de cor e gênero, os estudantes da região e todos que decidem construir uma vida aqui. Isso tudo foi só para dizer que eu amo Juiz de Fora!


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